Portugal, Brasil e Cabo Verde em Noite Junina no Terraço do Paraíso | 26 Junho (6ª feira)
Local: EPAR – Rua do Paraíso nº 1 a 5, 1100-396 Lisboa
“Olha a rusga, que ali vai / Vamo-nos juntar a ela
pois no mês de Junho / É que a rusga sai”
(“Quando Junho Chega”, Conjunto António Mafra, Algures na década de 60)
Entre o S. João e o S. Pedro, despedimo-nos do mês mais popular do ano com uma Noite Temática remetendo para as festividades juninas de três países lusófonos: Brasil, Cabo Verde e Portugal. E com o Tejo de todos os nossos sonhos bem ali defronte, num Terraço do Paraíso a descobrir urgentemente!
PROGRAMA
20h30 – Jantar Tradicional (Cabo Verde/Brasil/Portugal)
Cardápio:
Entradas – Azeitonas e Pasteis de milho
Prato – Muqueca de peixe ou açorda de agrião e coentros com entrecosto
Sobremesa – Arroz doce
Bebidas: vinho tinto ou branco, cerveja, sangria, sumos ou água e café.
(Serviço de bar com bebidas variadas, não-incluídas)
22h –…
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Kola San Jon e o projeto Cultura proibida Património Estimado
Exposição sobre o Bairro do Mocambo no Moínho da Juventude
Em Setembro em Setúbal
BOBA KANA MUTHU WZELA
Século XVIII. Revelar a memória a partir do esquecimento [2ª série]
Galeria Casa Bocage, em Setúbal.
Um retrato do bairro do Mocambo na Lisboa do século XVIII, um território de línguas proibidas.
ANTROPOLOGIA. ‘Os Orixás e os santos católicos correspondentes na Umbanda’. INSTITUTO CULTURAL OGUM DA ESTRELA GUIA
Reiventing Pan-Africanismo in the Age of Xenophobia
Reinventing Pan-Africanism in the Age of Xenophobia
Video podcasts for the entirety of the panels from our international symposium “Reinventing Pan-Africanism in the Age of Xenophobia” are now available on the WiSER website. See here.
For the programme, see here.
Filosofia da Arte. Pintores Brasileiros Negros. Portal Geledes
Arraial no Paraíso a 12 e 13 de Junho. Nem Santo António resistiria!
O Centro InterCulturaCidade e a EPAR juntos numa iniciativa de festa e convivialidade assente na promoção das muitas culturas que Lisboa encerra (ou liberta…). Dois associados da rede Animar a mostrarem como o trabalho conjunto pode ser o caminho, mesmo (ou sobretudo) sabendo que o mesmo, como dizia o poeta (que por sinal, não era português…) se faz caminhando!
Venham à Rua do Paraíso nos dias (ou melhor, nas noites…) de 12 e 13 de Junho e descubram as muitas Lisboas que Lisboa tem! Nem Santo António resistiria! Mais detalhes nos próximos dias! Marquem já nas agendas. E reservar mesa não seria de todo má ideia.
Noite Crioula com TUTIN D’GIRALDA » 6 Junho (Jantar e concerto)
Venha a esta Noite Crioula e adquira a 1ª edição da “Stymada – Magazine di Terra” com 30% de DESCONTO. Uma revista que “difunde a cultura urbana dos milhares de cabo-verdianos que vivem fora e, nas ilhas.”
Programa
20:30 – Jantar Tradicional de Cabo Verde
Cardápio
Entrada: Banana verde frita
Prato: Cachupinha (Midje in gron/Milho em grão fresco com carnes e legumes)
Sobremesa: Doce de papaia com queijo
Jantar sujeito a inscrição prévia por e-mail ou telefone, com 24h de antecedência.
Contribuição solidária de 15 € (jantar + concerto)
22:30 – Concerto com TUTIN d’Giralda [voz e guitarra]
Contribuição solidária de 3 € (só concerto)
Sobre o artista:
Tutin d’Giralda nasceu em S. Tomé e Príncipe, filho de pais caboverdeanos. Tem vindo a revelar-se, pela voz da cantora caboverdeana Nancy Vieira, como um talentoso e versátil compositor. Como cantautor, partilha agora algumas das suas composições.
INSCRIÇÕES:
E-mail: info.interculturacidade@gmail.com
Tel.: 21…
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Trabalho escravo no Brasil contemporâneo Bibliografia comentada
A seguinte Bibliografia Comentada foi publicada no Café História
A escravização contemporânea é um fenômeno mundial, ocorrendo nos campos e cidades, em carvoarias, garimpos, fazendas e indústrias, na produção de carvão para siderurgia, produção de cana-de-açúcar, de algodão, de grãos, de erva-mate e na roço da juquira. Trata-se de uma patologia em estágio metástase e se constitui como uma atividade laboral degradante que envolve cerceamento da liberdade, por meio de uma dívida, aliado a péssimas condições de trabalho, alojamento, saneamento, alimentação e saúde, além do uso da violência física e psicológica. Segundo estatística da Organização Internacional do Trabalho (OIT), há pelo menos 21 milhões de pessoas no mundo nestas condições, destas estima-se que no Brasil existam entre 25 a 40 mil trabalhadores rurais vivendo em regime de escravidão contemporânea, em diversos estados do país. Somente em 1995, o Brasil reconheceu oficialmente junto à OIT a existência de trabalho escravo em seu território criando mecanismos de combate.
LE BRETON, Binka. Vidas roubadas – a escravidão moderna na Amazônia brasileira. São Paulo: Edições Loyola, 2002.
Trata-se de uma obra testemunhal o que permitiu a autor nos conduzir para uma aventura nos confins da Amazônia brasileira para mostrar os envolvidos com o trabalho escravo no Brasil contemporâneo que vai desde de juízes, políticos até os peões passando pelos gatos, prostitutas e pistoleiros, um retrato cruel de um Brasil que ainda existe, embora muitos ainda queiram invisibilizar.
FIGUEIRA, Ricardo Rezende. Pisando fora da própria sombra. Rio de Janeiro: Civ. Brasileira, 2004.
Obra basilar nos estudos de escravidão contemporâneo no Brasil, o livro é resultado da tese de doutoramento em sociologia e antropologia de Ricardo Rezende Figueira, uma das maiores autoridades intelectuais sobre o tema no país e no mundo. Trata-se de um estudo acerca da ‘escravidão por dívida’ que descreve as formas de aliciamento de trabalhadores submetidos a escravidão por dívida que vai do aliciamento até a fuga ou resgate dos trabalhadores. O autor reuniu um considerável acervo de entrevistas com trabalhadores, fazendeiros, empreiteiros e pistoleiros desde a década de 70. O livro traz um encarte com cenas do renomado fotógrafo João Roberto Ripper.
MARTINS, José de Souza. Fronteira – A degradação do outro nos confins do humano. São Paulo, Hucitec, 1997.
José de Souza Martins é um dos mais importantes cientistas sociais do Brasil, a temática fronteira é a centralidade desta importante obra sociológica para os estudos em escravidão contemporânea no país. No transcurso da obra, o autor traz à tona a fala dos vitimados na fronteira, lugar do conflito, da degradação e da espoliação do humano. Nos confins do humano eis que surge a terceira escravidão, a escravidão por dívida, o lugar da peonagem, chegando até a morte. Discute também as relações entre frente pioneira e frente de expansão
CERQUEIRA, Gelva Cavalcante de; FIGUEIRA, Ricardo Rezende; PRADO, Adonia Antunes; COSTA, Célia Maria Leite (Orgs.). Trabalho escravo contemporâneo no Brasil: contribuições críticas para sua análise e denúncia. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2008.
FIGUEIRA, Ricardo Rezende; PRADO, Adonia Antunes; SANT’ANA JÚNIOR, Horácio Antunes de (Org.).Trabalho Escravo Contemporâneo: um debate transdisciplinar. Rio de Janeiro: Mauad, 2011
FIGUEIRA, Ricardo Rezende; PRADO, Adonia Antunes; GALVÃO, Edna (Org.). Privação de Liberdade ou Atentado à Dignidade: escravidão contemporânea. Cuiabá: Mauad X, 2013.
FIGUEIRA, Ricardo Rezende; PRADO, Adonia Antunes Edna (Org.). Olhares sobre a Escravidão Contemporânea: novas contribuições críticas. Cuiabá: EdUFMT, 2011.
Tratam-se de coletâneas resultantes de diferentes edições da Reunião Científica Trabalho Escravo Contemporâneo e Questões Correlatas organizadas pelo Grupo de Trabalho Escravo Contemporâneo GPTEC/UFRJ, é um centro de excelência em documentação e pesquisa sobre o processo de escravização contemporânea no Brasil com o objetivo de contribuir para a elaboração de políticas públicas visando a erradicação desta prática hedionda no país. É parte integrante do Núcleo de Estudos de Políticas Públicas em Direitos Humanos – NEPP/DH do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal do Rio de Janeiro – CFCH/UFRJ. Reúne interdisciplinar de pesquisadores nacionais e internacionais para discutir a temática. Mantém um sítio atualizado na internet disponibilizando informações diversas sobre o tema, a saber, http://www.gptec.cfch.ufrj.br/. O Grupo de Pesquisa Trabalho Escravo Contemporâneo (GPTEC), criado em 2003, faz parte do Núcleo de Estudos de Políticas Públicas em Direitos Humanos (NEPP-DH), do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e contribui para a produção e difusão de conhecimento sobre o tema, atendendo à vocação universitária para o ensino, a pesquisa e a extensão.